terça-feira, 1 de março de 2011

O Ato de respirar

O Ato de respirar

A voz é um presente
 Que a todos faz feliz
Mas não se deve esquecer
Daquele que nada diz
Nem sequer uma palavra
Mas não foi ele quem quis

Apenas usa sinais
E pra sua felicidade
A LIBRAS já existe
Dispensando sonoridade

Mas vamos continuar
A falar desta maravilha
A corrente que faz o ar
Com toda sua família

É preciso entender
Que na respiração
Existem dois caminhos
Para sua realização

Uma hora o diafragma
Sabiamente se contrai
Enchendo os pulmões
Que do ambiente o ar sai

Outra hora o diafragma
Fazendo grande pressão
Comprime os pulmões
Permitindo a expulsão

Continuando o seu percurso
O ar não pára por aí
Por brônquios, traquéia e laringe
Procurando onde saí
E é nas cordas vocais verdadeiras
Que a voz vai produzir
Na oposição dos lábios e glote
Abertura que existe entre si

Vamos adiante
Com essa grande mágica
Quando o cérebro manda estímulos
A corrente não fica estática
Transformando os tipos de fonema
Pela forma posicionada
Se a glote estiver, aberta ou fechada


Produz um fonema sonoro
Quando a glote força a passagem
Pelo seu fechamento
Fazendo as cordas vocais vibrarem

Mas se estiver aberta
Não é nenhum absurdo
O ar passa livremente
Produzindo o fonema surdo

Com a epiglote
A glote fica tampada
Por essa válvula protetora
Que saída da laringe fica situada
Impedindo que os alimentos
Tomem direção errada
E caiam nas cordas vocais
Onde não deve cair nada

O ar toma dois caminhos
Um nasal e um oral
Passa agora pela faringe
Escolhendo seu canal
Seja nas fossas nasais
Ou cavidade bucal

Tudo depende do véu palatino
E da sua posição
Se estiver levantado
A úvula entra em ação
Tocando no vélico
E o som oral tem sua produção

Mas se estiver rebaixado
O ar escolhe outro canal
Deixando a passagem livre
Que produz o som nasal

Mas na se pode esquecer
Da articulação
Que diferencia os fonemas
E sua modificação
Pois os órgãos articuladores
Permite a corrente em vibração

Essa a maravilha
Que é a voz humana
Tem suas qualidades
E também suas demandas
Da sua integridade
Dando muito pano pra mangar

Vamos sempre cuidar
Desta particularidade
Pois a voz humana
É de muita responsabilidade
É preciso entender
De toda sua produtividade.

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